domingo, 30 de agosto de 2009

PRA FIM DE CONVERSA

Encerrando este Mês de Augusto com chave de ouro, eis um poema de RANIERI RIBAS, a mim enviado por email, com autorização para publicação:

"Teresina
Por que me deste esta herança?
Vila da paz, Irmã Dulce, Itararé
Poty Velho, Monte Castelo e Santa-Fé.
Por que me deste?
Esta luz infusa e ferina
E o crepúsculo em ti escarlatina
Teresina, assim cega de sol.

Tristeresina, “cidade verde”.
Tens as pupilas baldias
és cinza e celeste azulíssima
grisazul, sem mar nem brisa
és uma estufa abafadiça
sombra, suor e preguiça.

Eu sei, Teresina.
Nada ainda te resigna:
Queres alcançar o mar,
Mercadejar buganvílias

Semear edifícios, eucaliptos
Queres do boi a autoria
Resfriar seu clima em quinze centígrados.

Mas estás em sesta eterna.
Ao meio-dia, suas ruas entoam elegias
Ouvimos o ranger das redes em que cochilas

Teresina, imperatriz do tédio
A madrugada nos convida
por mil cabarés serás invadida
Serás dos homens cafetina.

Oh, Teresa Cristina
E juntos ergueremos um busto a Beth Cuzcuz.
Não recuse.
Um busto a musa em praça pública.
Eu direi: raimundinha, meia-nove, mói-de-vara
socorrona, ronya, roxa,
rancho e o que valha.

E quando o sol nascer
seu amanhecer de ressaca, Teresina
uma panelada no mercado da Piçarra.

Teresina, vês:
programas de TV
socialytes e viados
apresentadores debochados
playboys obesos.

Teresina
Você sabe com quem está falando?
Um velho barrigudo com Hilux e tudo
Filho do prefeito do cu-do-mundo
primo do desembargador
serás eternamente esta merda,
terra de rastaqüeras?

Teresina,
Dançávamos reggae na Tabuleta
Mangueirão com Senzala
Eras o reggaeiro mala
Dançávamos canivete e bala
Levados ao embalo da morte.
E morreste.

Teresina
de tudo isso herdaste apenas
a fedentina, a micarina, a fuleragem e a estupidez.
Estás obesa, tens as veias entupidas de carros e buzinas.
Seus rios serão rios de cerveja e urina.

Teresina
sou um homem branco, cabelo liso.
Trate-me bem!
tenho um carro do ano, pose de rico.
mas há sempre alguém
querendo alguma sinecura.

Teresina. Eu darei.
Serei empregado público concursado, eleito, engravatado, deputado, tributável, bacharel.
Carro financiado, direi que todo mundo é viado!
Artista, bêbado, menestrel

Teresina
Sesmaria entre o Poty e o Parnaíba
Não parirás outras raparigas
como as catirobas do itararé.
Cunhã, catreva, vadia, gato-réi
cabelo na prancha e piercing reluzente
buscando caras brancos com cara de zona leste
carro rebaixado, som alto, forró e Chiclete.

Teresina sua sina assim me deste:
Algazarras no sábado, cerveja gelada e cigarro US
Transcol, sol escaldante, parada lotada
Ambulantes e coquetes.
Serás sempre esta capitania
Península, encabulada,
insulada do mundo, servil e acaboclada
Filha bastarda de Conselheiro Saraiva
Subjugada por coronéis?

Teresa Cristina
estas ruas sem árvore nem vida
em setembro
as costelas secas do Parnaíba
exibem suas coroas ressequidas
areia, ferro e ruínas

Teresa Cristina
Imperatriz rediviva
Viverás para sempre esta tertúlia infinita
Para aplacar o tédio que a tantaliza?

Teresina: “seja bem-vindo”.
motéis a dez reais.

Mandarina longínqua
Teresa prístina
sua história é uma porta de saída
não olharás para trás.
Serás, cruel, maligna, destrutiva
Em cada casa demolida
Fingindo não ser mera província
Nordestina Miami mínima
Futuríssima Teresina
cidade sem caráter."

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ENQUANTO ISSO, NA FAZENDA PIAUÍ...



Cadê o dinheiro do SIEC? O Frank Aguiar comeu! E a Sônia (IN) Terra.

(Texto e foto retirados do Blog do Kenard (endereço ao lado))

SONHOS DE UM SONHADOR

E o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2010 vai para... a Fazenda Piauí!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

EU NÃO DISSE?

Postei neste blogue de dez leitores, em 4/6/2009, o seguinte comentário:

O gritador Frank Aguiar telefonou para um programa telejornalístico oficial local (qual não é?) para, magoadinho, declarar que não quer mais o PAItrocínio do Governo dos PeTralhas para o seu filmeco. Embora saibamos que isso é apenas a surrada estratégia da chantagem emocional, ainda assim dissemos Aleluia!. Mas durou pouco a vitória dos contribuintes, já devidademente esfolados, pois, dia seguinte, num desse mesmos telejornais, o professor Wellington Soares, secretário de comunicação de "tudo isso que tá aí", como ele sempre afirmava em outras eras, afiançou, lépido e fagueiro, que o Piauí só tem a ganhar abrindo as burras públicas (mesmo R$ 200 mil já é muitíssimo!) para PAItrocinar o filmeco do gritador. Então, não tive mais dúvida: pagaremos sim a conta por essa "obra" de arte do "forrozeiro", na verdade um político carreirista afinadíssimo com os Petralhas. Eita Fazenda Piauí de testas gostosas!

Hoje, 27/8/2009, o próprio mandatário-mor anunciou o que já se sabia: o filmeco (Sonhos de um sonhador, que título!) do gritador receberá a primeira parcela de duzentos mil reais, porque merece mesmo é muito mais. Realmente, haja sensibilidade. E viva a Fazenda Piauí!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

IMPAVIDUM FERIENT RUINAE

Saiu de Teresina rumo à CBF uma comitiva, à frente o governador, regada, como sempre, a muita propaganda. Iam trazer a Seleção Brasileira para reinaugurar (de novo!) o Albertão. Como sói acontecer, deram-lhes só e somente só a migalha que cai da mesa: Brasil e Argentina sub-20. E não é que, serelepes e piauienses, mais piauienses que serelepes, aceitaram a proposta indecorosa? Eita Fazenda Piauí difícil, kenard Kruel...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

CUIDADO, MARINA!


Foto: Wikipédia

Marina Silva é a possibilidade de um Brasil pelo menos menos pior. Mas cuidado, Marina: nada dessa cambada de companheirada perto de você. Porque, desvairados de poder pelo poder, os PeTralhas, que sabem que a tal de Dilma não é páreo nenhum para você, podem estar na maior tocaia, esperando oportunistamente um segundo turno para depois continuarem de boca inteira nas tetas públicas. Vade retro nelles, Marina!

domingo, 23 de agosto de 2009

ARROGÂNCIA UFPIANA

Os dirigentes do momento na Ufpi e Copeve estão cada dia mais arrogantes. O Ministério Público Federal no Piauí RECOMENDOU que a adesão ao Enem só se desse totalmente em 2011, a fim de que, prudententemente, não se ferissem relações jurídicas já plena e publicamente estabelecidas com os candidatos do PSIU. Mas os atuais donos da bola, como é do seu feitio petulante, simplesmente viraram as costas para a amigável advertência. Seria bom, agora, que a Justiça fizesse justiça e garantisse os direitos dos candidatos ao PSIU, absurdamente esbulhados pelos que hoje se afundam por trás de birôs, como miniditadores...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

TRISTERESINA

Felizmente o mês de Augusto está acabando e, com ele, se vai, até o próximo ano, o desgosto de ver Teresina receber cada homenagem hipócrita ou piegas que, sinceramente, a cidade não merece... Ufa!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

COM A PALAVRA, O POETA!

Eis abaixo trecho da entrevista do Poeta Carlos Drummond de Andrade, concedida a Luís Fernando Emediato, e retirado do blogue do contista M. de Moura Filho (endereço ao lado), com aposição de grifos nossos:

(...)

O que o senhor acha do suicídio?

Drummond - Uma solução heróica. De uma grandeza moral enorme. A não ser, claro, quando o suicida é doente, que se mata porque está privado do raciocínio.

E a política? Como o senhor entrou na vida política?

Drummond - Entrei na política em 1945. Eu tinha sido chefe de gabinete de ministro no governo Vargas, mas não era político. Em 1945 eu simpatizava com o Partido Comunista e, durante três meses, meu nome apareceu no expediente do jornal do partido.A experiência não me deixou saudades, saí de lá com o rabo entre as pernas.

Por quê?

Drummond - Éramos diretores do jornal e nenhum de nós dirigia coisa nenhuma. O jornal censurava as coisas mais absurdas. Até informações. Fiquei desencantado com o partido. Não quis mais saber de comunismo.

Como é que o senhor se define hoje, ideologicamente?

Drummond - Eu não sou nada, nada. Eu seria um eleitor em potencial do Partido Socialista Brasileiro. Mas não sou mais eleitor, desisti de me recadastrar. O senhor não vai votar este ano, então? Não, não vou. Estou desencantado com isso. Tenho uma longa experiência de desencanto político. Em 1910, eu tinha sete anos de idade e o marechal Hermes da Fonseca foi eleito presidente da República com 400 mil votos redondos. Nem um a mais e nem um a menos. Por sua vez, o chefe da campanha civilista mandou telegramas para todos os diretórios civilistas noS Estados recomendando que aumentassem a votação nas notícias aos jornais. Houve fraudes dos dois lados.

O senhor votou em Jânio Quadros para presidente?

Drummond - Votei, E depois disso você acha que eu ainda vou votar em mais alguém?

O senhor apoiou o movimento de 64?

Drummond - Não apoiei não. Eu fui contra João Goulart, achei que a derrubada dele foi salutar. Mas uma semana depois já haviam praticado tais desmandos que não pude apoiar. Posso ter pecado por omissão por não ter denunciado logo, mas não apoiei.

O que é o que o senhor pensa da situação política no Brasil hoje?

Drummond - Não vou votar. Minha reação de desencanto explica tudo, não é?

E a República do escritor José Sarney?

Drummond - Não vejo nada, não. Eu acho que o Plano Cruzado foi uma boa idéia, vamos ser justos, uma idéia bem-intencionada. Mas estamos sem carne, não é? O congelamento não resolve. Estamos numa sociedade capitalista em que o motivo principal do trabalho é o lucro. O boi não tem opinião, coitado. Aliás, nessa história de congelamento, eu tenho muita simpatia é pelo boi, que está vivendo mais alguns meses no pasto.

O que é que o senhor sente quando vê, pelos jornais ou pela TV, que o Congresso está vazio?

Drummond - Eu acho terrível. E a gente não pode falar contra o Executivo, porque tem que falar mais mal ainda do Legislativo. O empreguismo, o clientelismo, o filhotismo, a falta de responsabilidade...

Um artista, um intelectual tem opiniões que pesam multo na sociedade. O senhor acha que...

Drummond - O que mais podemos fazer é conservar nossa dignidade. Não participando daquilo que nos pareça errado ou nocivo ao bem comum. A obrigação do escritor e do artista é fazer a melhor literatura, a melhor arte. Interpretar bem o sentido das coisas, o mistério da alma humana. o mistério das relações sociais. Não vejo como o artista pode influenciar na sociedade brasileira. Ele acaba sendo cantado pelos poderosos e prestando serviços a eles.

E a Constituinte?

Drummond - Eu gostaria muito que ela fosse realmente uma Constituinte. Mas vejo pouca probabilidade de se formar um grupo realmente poderoso e consciente, que sejam bons patriotas, para que possam fazer uma boa Constituição. Eu olho com certo susto a Constituinte. Uma coisa que acho muito importante é definir o papel das Forças Armadas. Não podem tutelar o regime democrático. Mas é difícil conseguir isso.

O senhor disse há pouco que, se votasse, votaria no Partido Socialista. O senhor acredita que exista socialismo real em algum país do mundo?

Drummond - O regime socialista a meu ver não é praticado nos países que se dizem socialistas. A não ser talvez na Escandinávia, onde há, realmente, um começo.

O senhor já foi convidado para visitar Cuba, como outros intelectuais que lá estiveram e até escreveram livros a respeito?

Drummond - Nunca fui, não. Aliás, uma vez eu estava posto em sossego, cerca de meia-noite, e me telefonou o Chico Buarque de Holanda, pessoa que admiro muito, mas com quem não tenho nem contato. Gosto da música dele. Telefonou e disse: "Preciso conversar com você". Eu disse: "A esta hora da noite? Meu Deus, aconteceu um drama, para o Chico me procurar!" Mas disse. "Pois não, venha". Apareceu em companhia de um cidadão moreno, magro. Era já meia-noite e meia. O cidadão falou meio enrolado, era o embaixador da Nicarágua no Brasil, que tinha lido uma crônica minha no jornal e achava que eu estava mal informado sobre o país dele. Ah, tenha paciência! Eu tenho noção do que escrevo, compreendeu? Não sou partidário dos Estados Unidos, longe disso, acho a agressão à Nicarágua uma coisa estúpida. Mas não se pode negar que a Nicarágua é uma ditadura. Eles fecharam o La Prensa, onde tenho amigo, o poeta Pablo, Antonio Cuadra. E então falei para o Chico: "Tenha paciência"!

E o embaixador? Ouviu e foi embora?

Drummond - Era delicado, como todo embaixador.

O senhor tem um poema, Favelário Nacional, em que diz que é difícil ser irmão das pessoas, ser solidário.

Drummond - Eu acho muito difícil. Fomos criados para sermos irmãos de nossos irmãos, e mesmo assim olhe lá. Somos irmãos de nossos irmãos e de nossos amigos - os demais são sócios, indiferentes ou inimigos, competidores. Se eu quiser ser irmão de um favelado eu acho que ele me cospe na cara.
O senhor tem escrito muito hoje em dia?

Drummond - Pouco, muito pouco.

O que é pouco para o senhor?

Drummond - No mês passado eu fiz 20 poemas curtos focalizando aspectos da vida de Manuel Bandeira.

Tem algum livro inédito de poesia?

Drummond - Tenho matéria para um livro, mas não pretendi publicar até agora. Quer ver? (Busca uma pasta com poemas cuidadosamente organizados, tira um, mostra.) Este aqui, Quadros em Exposição, eu fiz inspirado em grandes pinturas clássicas. Não vou à Europa, fiz olhando as cópias.

E seus poemas eróticos?

Drummond - Passaram da moda, não pretendo publicar.

O senhor lê a poesia que se faz hoje no Brasil?

Drummond - Eu acho muito ruim.

E o movimento concretista?

Drummond - Uma bobagem.

A poesia práxis também?

Drummond - É. Outra bobagem.

O senhor não vê valor nesses movimentos?

Drummond - O que há hoje no Brasil é uma diluição da poesia brasileira em termos até chatíssimos, porque todo mundo agora faz poesia, e ninguém faz poesia. É uma coisa incrível. O mal disto vem do Modernismo. O Modernismo rompeu, inovou, criou, deu novas formulações estéticas, mas ao mesmo tempo permitiu que todo mundo que não sabe escrever escrevesse. O pessoal não tem a menor noção de ritmo, de criação verbal e faz versos. Todos os dias agora aparecem antologias, e então aparecem 200 poetas, geralmente mulheres. E impressionante o número de mulheres que pensam que fazem versos.

E a poesia da Bruna Lombardi?

Drummond - Ainda agora estou gostando muito do trabalho dela na televisão.

Bem, acho que estamos no fim. O senhor quer dizer mais alguma coisa?

Drummond - Eu não. Não quero dizer nada. Você me arrancou uma porção de coisas que eu não devia dizer. Por minha iniciativa, eu não digo nada a ninguém, sabe?

"Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco."
(Poemas de Sete Faces, 1930)

Entrevista publicada no Caderno 2 do EStado de São Paulo, de 1987, agosto, 15. A reprodução desta entrevista deve-se à Geração Editoral. Postado por M. de Moura Filho em 17.8.09.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

SEM PIEGUICE



De Emerson Araújo

Para Airton Sampaio e Kenard Kruel

Mais um aniversário de Teresina é celebrado. E como das vezes anteriores, as homenagens piegas para a cidade caem de enxurrada por outdors, jornais, blogs e programas de tvs hipócritas e suspeitos. É claro, sem falar também, do clima de falsidade institucional que rola em eventos de interesse político eleitoreiro visando a malandragem de 2010.

Mas deixando tanta homenagem pífia de lado, a pergunta premente é essa: será que há motivos aparentes para tanta hipocrisia ambulante e de cartão postal pueril que rolam por aí?Reconhecemos que não é preciso ser um "douto" sobre Teresina para subtrair dela os seus bolsões de miseráveis perambulando pelos sinais de trânsito na busca de vinte e cinco centavos ou um pouco menos para sobreviverem, aglomerados de meninas e meninos em tenra idade se prostituindo ou cheirando cola ou nas cachimbadas de "crack" sobre os arvoredos das esquinas sem a devida assitência das "ongs" ávidas por grana e dos órgãos públicos atrás dos projetos sociais / educacionais que não se cumprem. Nisso, hipócritas, Teresina não é show, é tristeresina para não dizer outra coisa mesmo e pronto.

Nestes 157 anos, Teresina não cumpriu nenhuma missão, continua sendo, apenas, um arremedo de metrópole com as suas veias sociais abertas nos números gritantes de desempregados nas vilas e favelas sem norte e sem sul, nas meninas-prostitutas da Avenida Maranhão em manhãs e tardes de intensa melancolia e nos meninos que se arriscam na frente de veículos para limparem os pára-brisas dos carrões potentes de uma butguesia minoritária. Aqui, Teresina, também, não é show, hipócritas, é devedora inadimplente do seu povo majoritário.

Ainda nestes 157 anos, Teresina conseguiu se tornar uma cidade desarrumada naquilo que se pensava que era belo, ou seja, avenidas cheias de prédios infartantes, trânsito que não evolui por conta dos seus novos engenheiros sem competência acadêmica e que abandonaram a democracia dos seus caminhos.

Teresina, enfim, não é show e decreta, neste dia, morte aos seus hipócritas!

(Texto e foto retirados do Blog do Emerson (endereço ao lado))

domingo, 16 de agosto de 2009

CINE REX

O prédio do Cine Rex, em pleno coração de Teresina, está fechadíssimo e abandonadíssimo, o que é um ABSURDO. Que tal se fazer uma VERDADEIRA DECLARAÇÃO DE AMOR à cidade cobrando-se dos governos municipal, estadual e federal que o comprem e o tornem um local de cinema de arte a preços populares? Talvez isso custe a mesma bufunfa que querem tirar do nosso já esfolado bolso e dar para o filmeco sobre a vida épica do gritador Frank Aguiar. Basta de Pieguice!

sábado, 15 de agosto de 2009

JOIO!

Deu numa coluna da imprensa local, no jornal Diário do Povo do Piauí, que a "ex" da Emgerpi do desgoverno dos PeTralhas continua dando as cartas "por baixo dos panos". E o Trigo? Que Joio!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

EXISTE?

"Salipa destaca literatura parnaibana". Essa é uma chamada no portal do Governo dos PeTralhas. Mas existe uma literatura parnaibana? Haja Salipadas Oficiais... Por Júpiter!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

NAZARENADA

Mais uma desse Nazareno que de Nazareno não tem nada. Que moral tem os PeTralhas para falarem em crise moral do Senado? E o Mensalão? E os dólares na cueca? E as Emgerpadas da vida? O Senado está putrefato, mas NÃO FEDE SOZINHO... Aliás, mudando de assunto e ficando no mesmo, ainda não me convenci de que o filmeco do Frank Aguiar não vai acabar levando uma bufunfa do nosso pobre bolso. Vade retro!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

XÔ, PIEGUICE!

Mês de Augusto é tempo de Teresina sofrer declarações não de amor, mas de falso amor, porque cheias da pior PIEGUICE. Por favor, se não sabem, não cantem assim tão rasteiramente a cidade, deixem-na em paz, como já pedia o Poeta. Até porque, em termos de água com açúcar, e haja açúcar!, o Grupo Candeia há muito já entornou o caldo. Cidade-menina? Vade retro!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

FEITO EM CASA

Na última sexta-feira, Silas Freire e WD deliravam em público pela tv sobre as "mudanças" havidas no Piauí e que só eles, decerto munidos de óculos com lentes potentes, enxergam (e nada dos escândalos diários, nada da tragédia anunciada de Algodões, nada de promotores afastados por cumprirem sua obrigação, nada de segurança bonzinho bisbilhotando espontaneamente denunciantes para proteger os estressados coleguinhas de trabalho, nada de dar um milhão de reais pro filmeco do companheiro Frank Aguiar, etc, etc, etc). Mas lá pelas tantas, a pérola, e que pérola: "Silas, o Piauí mudou tanto que hoje em cada cidadezinha do interior tem um barzinho, uma pensão..."
Minha nossa... Por Júpiter!!!

domingo, 2 de agosto de 2009

sábado, 1 de agosto de 2009

CINQUENTENÁRIO...


Fonte: Blog do Emerson Araújo

Parabéns, Kenard! Muitos Kruels para você!