sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

PREMIO POLEGAR PRA CIMA 2010!

.... o Prêmio Polegar pra Cima 2010 vai para...

... a Academia Onírica e suas doses mensais de poesia em noites inteligentes que fazem lembrar (sem nenhuma reverencialidade) o melhor da Geração de 1970, quando ainda  incômoda porque esteticamente antiacadêmica, politicamente antigovernista e comportamentalmente jovem. Vivam os Oníricos!

(visite http://poesiatarjapreta.blogspot.com/.)  

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

TROFÉU LIMÃO AZEDO 2010!

... e o Troféu Limão Azedo 2010 vai para...

a Fundação Cultural do Piauí e a Fundação Monsenhor Chaves que, entra ano e sai ano e entra presidente e sai presidente, não estão nem aí para o Cine Rex, que continua ao léu, abandonado, à espera de se transformar numa loja ou templo religioso privado, como se não fosse um patrimônio imensurável da cultura piauiense. Limão bem azedo nos olhos de Sônia Terra, Cineas Santos, Laurenice França e dos "intelectuais" nossos de cada dia, tão cheios de "piauiensidade"!



domingo, 26 de dezembro de 2010

A MAIOR DAS EPIFANIAS EM TEMPO DE INTERNET

E se a Natividade tivesse ocorrido ontem?

Qual seria o destino de Jesus?

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

CONTETO DE NATAL

--- Não vim aqui, Juliana, comer peru.
--- Acabou, José. Tou em outra.
--- Maior que a minha?
--- Melhor.
--- Por acaso o babaca suga o vinho espalhado aos poucos ao redor da sua xota?
--- Isso e muito mais.
--- Juliana, você me mata.
--- Ano novo, vida nova.
--- E eu, o deus de sempre?
--- Agora é ele, o João. Adeus.
--- Juliana, eu...
--- Espera aí, cara, ela é sua ex-mulher, não?
--- Ex uma porra, seu...
Aí um corpo estendido, não mexam no presepinho ensanguentado, deixem essa árvore toda quebrada quieta, fotografem tudo, alguém por favor diga à merda desse vizinho para parar de repetir esse troço, Noite feliz,
Noite feliz,
Pobrezinho...

sábado, 18 de dezembro de 2010

UMA BOA IDEIA

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007, DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014.
Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Uma ideia muito boa do senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As consequências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.
SE VOCÊ CONCORDA COM A IDEIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
Ainda que você ache que não pode fazer nada a respeito, pelo menos passe adiante essa mensagem para que chegue até alguem que pode fazer algo.
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166 - página de entrada do Senador Cristovam Buarque.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

QUANTIDADE SUFICIENTE PARA POESIA

Adriano Lobão Aragão

A Academia Onírica é resultado de um curioso encontro de vertentes e gerações que, inevitavelmente, culminariam na mesma direção: a necessidade da poesia e suas múltiplas formas de expressão. A despeito do nome, não espere as formalidades típicas que o uso do termo “academia” costuma evocar. E se o adjetivo “onírico” remete ao sonho e à fantasia, que seja assim, mas a Academia Onírica parece sonhar com os olhos abertos para o futuro e suas possibilidades. E o hibridismo revela-se como a tônica dessa harmonia dissonante, pois encontramos conexões múltiplas, envolvendo desde encontros poéticos mensais, a editoração do zine AO, até a exibição de documentários, como “A Revolução dos Pirulitos” (abordando o controverso poeta Chiquinho Garra) e “Sem Palavras” (que retoma o panorama da cena underground teresinense da década de 70, tendo como foco o artista Arnaldo Albuquerque), ambos dirigidos por Aristides Oliveira e produzidos pelo Coletivo Diagonal. Encontramos também o blog poesiatarjapreta.blogspot.com, que dá o devido suporte de divulgação via internet e, como a maioria dos veículos on line, desenvolve-se a partir de seus próprios recursos: vida própria, um blog que, ao mesmo tempo em que divulga os eventos e as ideias da Academia Onírica, veicula-se como um blog de poesia que sustenta-se autonomamente. Nesse sentido, a veiculação do zine AO, um breve prontuário de poemas apresentados como remédio contra a mesmice, não é um desdobramento do blog, muito menos dos encontros poéticos realizados no Orbital Cultural Canteiro de Obras, pois funcionaria da mesma forma sem o evento ou o blog, mas ganha, é claro, muito mais força quando reunidos.

Sediada em Teresina, Piauí, e envolvendo Demetrios Galvão, Fagão, Kilito Trindade, Laís Romero, Thiago E., Valadares e Arianne Pirajá, a Academia Onírica finalizou as atividades de 2010 com o lançamento de um CD intitulado Veículo Q.S.P (quantidade suficiente para), no qual, sob o acompanhamento musical da banda Quarterão, os oníricos declamam seus poemas. Apesar do estilo “manifesto” que costuma instaurar-se nos textos de apresentação produzidos pelo grupo, há no CD um equilíbrio entre declamação e musicalidade que, diversas vezes, pende para uma ambientação mais lírica do que muitos poderiam supor. Destacaria, para uma audição mais demorada, as faixas “Eu Digo Amor”, de Laís Romero; “Be Bop”, de Fagão e Adolfo Severo, e “A Língua”, de Thiago E. Vale lembrar que o trabalho poético de Thiago E. na Academia não parece competir ou valer-se de sua participação na banda Valeduaté, e uma prova disso é a gravação de seu poema calcada quase que exclusivamente na declamação. Trata-se de poesia em espaços distintos, feições distintas, mas, enfim, poesia.

Em relação aos encontros poéticos, as noites homenageavam artistas da palavra, como Pablo Neruda, Manoel de Barros, Arnaldo Antunes, Rubervam Du Nascimento, Ana Cristina César, entre outros. “Não sei se todos entenderam, mas o poeta ‘homenageado da noite era sempre uma desculpa para que os encontros existissem, pois o que estava sendo valorizado eram os poetas presentes e a produção dos demais artistas envolvidos,” declarou Demetrios Galvão, em texto publicado no blog do grupo. E, oniricamente, Kilito revela que “era a eletropoesitividade de uma noite onírica que me invadiu e multiplicou-se pelo soma, impulsionando minhas células a movimentos radônicos tal qual carrinhos de bate-bate num parque de diversão”.

Nas palavras de Valadares, “este coletivo, que começou a ser idealizado por duas mentes precisadas destes comprimidos (Kilito e eu), há quase vinte anos, busca através de olhares aguçados, de corpos sãos, de mentes sãs... novas primas, novas eras, novas floradas, que tragam a textura dos ipês, a modelagem colorida das palavras, de coisas que traduzam a vontade de ser artífice, que tragam o horizonte dos artistas...”

Não creio que, no momento, caiba aqui uma análise crítica dos versos apresentados nas noites poéticas, nos zines AO, na Academia em si. Há, como em qualquer canto em que se busque a poesia como meio de expressão, bons e razoáveis resultados, e só faria sentido um julgamento crítico mais apurado caso voltássemos a atenção para algum poema ou autor específico. Mas essa é uma outra questão, pois a Academia Onírica abre-se para a pluralidade e, enquanto grupo, deve ser valorizada naquilo que tem de melhor: a agregação de valores distintos que dá visualidade a um fenômeno maior, a colocação da poesia como ordem do dia e da noite, uma grande experiência em que cada um pode contribuir com um (ou vários) verso(s), e depois de 11 noites de poesia, 11 edições do zine AO e do CD Veículo Q.S.P. o sonho continua pulsando pela noite adentro.

[publicado no jornal Diário do Povo, coluna Toda Palavra, Teresina, 14/12/2010]

Postado por Adriano Lobão Aragão às 14:21, http://adrianolobao.blogspot.com/.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A CORAJOSA COVARDIA DO ANONIMATO

A Constituição brasileira protege a liberdade de expressão, mas VEDA o anonimato. É que anonimamente os COVARDES se tornam "corajosos" para dizerem o que não têm hombridade de fazer às claras. Porque, numa postagem recente neste blog, sugeri que os formandos de letras abdiquem da tal visita burocrática à APL para, ao invés disso, curtirem a Academia Onirica, vejam que pérola recebi em meu email, com autoria covardemente omitida:

"A academia é um lugar que se estagnou no tempo. É verdade. Aceita-se essa afirmativa, conquanto seja muito melhor, indubitavelmente, tomar chá do que fumar maconha. Aliás, não supreende você elogiar "artista" maconheiro-revolucionário. Defender seres medíocres e inverter a lógica das coisas só poderia provir mesmo de uma mentalidade de pseudointelectual subdesenvolvido. Você não tem juízo. Pensa, ou melhor, "não pensa" desproporcionalmente. E é professor, disseram-nos. Oh, lastimamos pelos seus alunos, que ainda não podem lastimar por si mesmos. Você ensina Torquato Neto? Você estuda Chico Buarque e Caetano? Um aluninho nos contou que você leciona letra de música como se fosse poesia. Em poucas palavras: deveria haver um "Ministério Público Escolar" para apurar tais asneiras dignas de corromper a inteligência pubescente dos meninos iletrados. Você seria autuado num inquérito civil a fim de investigar lesão ao direito dos alunos de aprenderem corretamente. Pena que não há. Mas existe, sim, um Tribunal da Consciência Moral. Este já o condenou por ser um empulhador. "

Se o autor desses preconceitos (vejam-se grifos meus) fosse apenas o idiota que é, seria só mais um, entre tantos. O preocupante é o FASCISMO que, protegido pelo anonimato, ele exala. Tribunal da Consciência Moral? Já imagino até quem seriam os juízes dessa Colenda Corte Fascista...

Vade Retro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




  

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ATENÇÃO, FORMANDOS DE LETRAS,

por que a tal visita burocrática de vocês à Academia Piauiense de Letras? Passem um espanador nas telhas de aranha culturais e visitem a Academia Onírica! Lá tem cultura viva!! E vida inteligente!!! Que tal?   

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

VADE RETRO, VERBORRAGIA!

"Limitar petições e sentenças da Justiça do Rio do Sul a dez páginas. Este é o objetivo do projeto “Petição 10, Sentença 10”, lançado na última quarta-feira (24/11). A ideia é aumentar a objetividade dos textos e a rapidez na tramitação dos processos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Idealizada pelo Programa de Educação e Proteção Ambiental e Responsabilidade Social, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, e pelo Núcleo de Inovação Judiciária da Escola Superior da Magistratura, a proposta especifica espaçamentos para melhor aproveitamento do papel e recomenda até o uso de uma fonte ecológica, que reduz em 20% o consumo de tinta na impressão.
Como forma de divulgar a iniciativa, os processos que aderirem à ideia ganham um selo em suas capas. Alem disso, o TJ-RS busca apoio da Ordem dos Advogados do Brasil, da Procuradoria-Geral do Estado, do Ministério Público e da Defensoria Pública."

ALELUIA!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ESTRANHA FAZENDA...

esta de nome Piauí! Enquanto os magoadinhos se amuam com qualquer crítica a qualquer Salão de livros (só querem elogios, os samaritanos), o Cine Rex, ó, ó, ó, e ninguém se dói. Que grandes intelectuais nós somos!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

QUE DEMOCRACIA!

O prisioneiro político Arnaldo Ramos Lauzurique foi libertado no sábado (13/11) pelo governo de Cuba. Ele é um dos 13 dissidentes que recusaram um acordo de exílio em troca da liberdade e ficará em condicional em sua casa em Havana, capital cubana. As informações foram divulgadas pela Agência Brasil.
A esposa de Lauzurique informou que o casal ficará em Cuba, pois, na idade que se encontram, é difícil começar a vida em outro lugar. Mais velho dos 75 dissidentes do regime presos em 2003, Lauzurique foi condenado a 18 anos de prisão por suas atividades políticas.
Ele é um dos 52 presos políticos cubanos que o presidente Raúl Castro concordou em libertar em julho. Do grupo, 39 pessoas foram soltas e estão vivendo na Espanha. Entre eles, Luis Enrique Ferrer Garcia, que aceitou o acordo de exílio no país espanhol e deve partir em breve.
Fonte:  http://www.consultorjuridico.com.br/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

TOR QUA TO

        
Torquato Neto é, sem discussão, um dos maiores poetas brasileiros, especialmente da Tropicália, da qual não foi o mentor, como querem alguns bairristas ufanistas, o peito cheio de amores pela imutável Fazenda Piauí. O problema do poeta são suas viúvas, carpideiras velhas, oportunistas e chatas que há 38 anos tentam impedir, com um discurso superficial e piegas, que se conheça com mais profundidade um artista que, se não tinha a consistência de Mario Faustino, e não tinha mesmo, SABIA o que fazia, e andava na linha de frente do bom combate.   

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A LIBERDADE ANDA A CAVALO, MAS ANDA...

Cuba tem se mobilizado no sentido de dinamizar a sua complacente força de trabalho, e o presidente Raul Castro está instituindo as bases para a criação de um mercado de trabalho rudimentar e um setor de pequenos negócios.
Ao instituir leis que regulamentam as demissões, reduzir drasticamente os benefícios aos desempregados e desenvolver o setor de pequenas empresas, o presidente reformista deu os maiores passos até hoje no sentido de modernizar a economia cubana.
“Agora é lei, não há mais como retroceder. Eu creio que essas medidas são positivas e elas me fazem ter esperança de que a reforma tenha começado com força total”, afirmou um economista local, pedindo entretanto que o seu nome não fosse publicado, já que ele não tem permissão para prestar declarações a jornalistas estrangeiros.
“No entanto, a criação de pequenas empresas ocorrerá em um sistema dominado pelo Estado, e acredita-se que o processo será lento e conturbado. Os burocratas desacelerarão esse processo e procurarão receber propinas, há carência de financiamentos e suprimentos no país e as pessoas procurarão alcançar posições econômicas favoráveis à medida que forem se ajustando às novas circunstâncias.
Os trabalhadores autônomos, um termo que é frequentemente um eufemismo para designar os proprietários de pequenas empresas, podem agora alugar pontos comerciais, fazer negócios com o Estado e procurar obter crédito nos bancos, entre outras novidades. Segundo o “Granma”, o jornal do Partido Comunista, as novas liberdades “nos distanciarão daquelas ideias que condenaram o trabalho autônomo à quase extinção e que estigmatizaram aqueles que decidiram seguir esse rumo, legalmente, na década de noventa”.
Entretanto, o número de documentos exigidos e de quotas e impostos mensais continua tornando essa atividade onerosa em um país no qual a maioria das pessoas não possui carro nem telefone. As regulamentações referentes aos tipos de negócios permitidos são também restritivas. O trabalho autônomo, autorizado pela primeira vez em 1994, costumava ser chamado de “concessão temporária ao capitalismo” pelo então presidente Fidel Castro, que limitou o número de licenças e aplicou regulamentações e tributações sobre os autônomos, quase provocando a extinção dessa categoria em Cuba.
A definição de trabalho autônomo cobre quase todas as profissões, incluindo trabalhadores da construção civil, palhaços, babás, barbeiros, esteticistas, motoristas particulares de táxis e caminhões e donos de pequenos negócios como pousadas, restaurantes, pizzarias e oficinas mecânicas.
Christina, uma cabeleireira, diz ter gostado da oportunidade de abrir um salão de beleza para os seus clientes, muitos dos quais são diplomatas e suas mulheres, bem como cubanos em geral que têm mais dinheiro. “Eu já estou planejando alugar um ponto comercial e contratar auxiliares, embora eu tenha certeza de que será necessário muito trabalho e tempo até as coisas começarem a funcionar”, diz ela – que, da mesma forma que os outros entrevistados, pediu que o seu nome completo não fosse divulgado.
Christina diz que teve dificuldade para obter uma cópia das novas regras e regulamentações na semana passada, já que os cubanos correram a adquiri-las assim que elas passaram a ser vendidas nas bancas de jornais.
O objetivo da reforma é legalizar e taxar as pequenas empresas ilegais e criar empregos para os funcionários públicos que deverão ser demitidos à medida que o Estado enxugar a sua enorme folha de pagamentos e abandonar certas atividades secundárias, transferindo-as para a iniciativa privada e as cooperativas e fazendo contratos de prestação de serviços. A primeira rodada de 500 mil demissões ocorrerá em março do ano que vem.
Pedro, um carpinteiro que trabalhou durante anos sem licença, desistiu de tentar obter uma cópia das novas regulamentações. “Eu procurarei saber o que está escrito e depois disso decidirei o que fazer. Contanto que os impostos não sejam muito elevados, eu tirarei uma licença para evitar todos os problemas que tenho enfrentado com a polícia e os inspetores”, explica ele.
O “Granma” advertiu em um artigo recente: “Aqueles que continuarem trabalhando por conta própria sem documentos, ou que não pagarem os impostos exigidos, sentirão o peso da lei que será aplicada pela instituição apropriada, a Agência Nacional de Impostos”.
Pedro diz que ele e outros dois amigos carpinteiros compartilham quatro máquinas que lhes foram enviadas por parentes que estão em Miami. “Quem sabe? Talvez a gente consiga obter um pouco mais de ajuda de lá, e possa assim alugar um lugar e abrir um negócio”, diz ele. O novo código tributário para as pequenas empresas, que foi publicado na semana passada, eleva o imposto sobre as despesas empresariais de 10% para 40%. Ele inclui um novo imposto sobre vendas de 10% e um imposto previdenciário de 25%, bem como um imposto progressivo cujo valor varia de 25% a 50% dos rendimentos.
Mas o mais surpreendente é o novo imposto sobre os pagamentos segundo uma escala que vai de um a “mais de 15 funcionários”, bem como regulamentações referentes à contratação de trabalhadores por fazendeiros particulares. Isso representa uma pequena revolução em um país no qual o artigo 21 da constituição afirma que a propriedade e os instrumentos de trabalho “não podem ser usados para a obtenção de rendimentos derivados da exploração do trabalho de outras pessoas”.
Fonte: UOL, 2 nov. 2010 (grifos inoriginais)

domingo, 24 de outubro de 2010

O CRIME DE PENSAR DIFERENTE

Este é Liu Xiaobo, preso há 11 anos apenas por expressar sua opinião a favor dos direitos humanos.
Paradoxal esse Partido Comunista chinês, que se converteu ao capitalismo, mas não abre mão de uma sanguinária Ditadura de Estado. Enquanto isso, no Brasil o tosco cabo eleitoral tenta arrolhar a imprensa, menos jornais pelegos, como o da CUT, é claro... 

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

BRIGADAS PETISTAS

Na Venezuela, quem ousar criticar o iluminado déspota Hugo Chavez tem que se entender com as Brigadas Chavistas. Se a candidata do cabo eleitoral que desconhece por completo a liturgia do cargo que ocupa vencesse a eleição (bom não esquecer que já a tinha vencido no primeiro turno), haverá no país as Brigadas Petistas de Defesa da Dilma? Fala, Regina Duarte...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

TODA DITADURA É UMA MERDA!

Na China, as notícias sobre o prêmio do dissidente Liu Xiaobo continuam se espalhando
Por muito tempo a China cobiçou um Prêmio Nobel para um de seus cidadãos, mas o Prêmio da Paz concedido na semana passada a Liu Xiaobo, que está cumprindo uma pena de 11 anos de prisão por ajudar a escrever um manifesto pela mudança democrática, era a última pessoa que o governo queria que ganhasse.

Em conversas privadas, as pessoas aqui estão especulando sobre as opções do governo. Manter Liu, que hoje pode ser considerado o prisioneiro político mais famoso do mundo, na prisão serviria como um ímã poderoso para as críticas contra a forma como a China lida com os direitos humanos. Soltá-lo colocaria de volta em circulação um homem cujos gritos por liberdade são tão temidos pelo governo que já o prendeu três vezes.

As notícias sobre o prêmio se difundiram lentamente, impedidas pela censura e pela mídia. A resposta da China, dada pelo Ministro de Relações Exteriores, foi chamar o prêmio de “obscenidade”. A disseminação da versão oficial dos fatos não foi bloqueada, mas comentários independentes e expressões de congratulação foram rapidamente apagados dos sites.

Didi Kirsten Tatlow,
de Beijing (China),
para The Herald Tribune.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

ALÉM

Desde crianças, a porta, aquela, fechada, a sete chaves.
“Que nunca se tente, nem em sonho, abri-la.
“?”
“Mistério, meu filho. E com porta fechada assim a sete chaves não se brinca.”
“Ninguém nunca...”
“Não. Desde o trisavô do seu bisavó do seu avô do seu pai... E assim deve ser. Com essas coisas não se mexe.”
Agora, já muito velho para temer e sem nem mais a desculpa da falta da sétima chave, por que não girá-las, nesta fechadura, mesmo tão trêmula a mão? Uma... Duas... Três... Quatro... Cinco... Seis... Sete... Empurro-a, a ansiedade
(o nome mais belo do medo)
que nem garras cravadas no humano peito... Um jato de luz, ofuscante. Aos poucos, ando. Desço escada em espiral. Sob penumbra, infinito corredor. Subo escada em espiral. Infinito corredor, sob penumbra. Desço escada em espiral. Corredor, sob penumbra, infinito.
(Ecos das leitura de Borges?)
Giro... Giro... Giro... Giro... Giro... Giro... Giro... Empurro-a, o medo
(o nome comum da ansiedade)
que nem garras cravadas no humano peito... Onde o jato de luz? Ligo a lanterna. Vasculho, crescente a agonia. Um quarto? Ora, um quarto! Apenas esse quarto vazio? Não! Não!!, eu urro Não!!!, o peito pleno de mágoa, mas ouvidos não ouvem, não querem ouvir. Quedo-me. Choro. ?Como pude crer
(pensando bem, foi melhor assim)
que o velho Astolfo errava quando na verdade não errava o velho Astolfo
(pois muita merda não fiz por esse outro lado da porta intimidado)
e o velho Pedro não errava quando na verdade errava o velho Pedro?
(Astolfo e Pedro, cabeças muito brancas
((disso lembro bem))
(eram)
((e de uns tempos pra cá essa hipótese cogito))
(talvez não Astolfo e Pedro, mas ora Astolfo, ora Pedro)
!A montanha
(((terrível era confirmar)))
parira um rato!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

POR QUE NÃO VOLTAR NA DILMA

PARE PRA PENSAR:


Se Gilberto Gil, que era ministro do Lula, está pedindo pra não votar na Dilma
Se Heloisa Helena, uma das fundadoras do PT, é contra a candidatura da Dilma
Se Marina Silva, ícone no PT, saiu e foi para o PV, com muitos Ex-petistas
Se Joelmir Beting, jornalista e sociólogo renomado, está pedindo pra não votar na Dilma
Se Arnaldo Jabor, crítico e comentarista do Jornal Nacional e do Jornal da Globo, também está pedindo pra não votar na Dilma
Se a Marília Gabriela também está pedindo pra não votar na Dilma
Se a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil está pedindo pra não votar na Dilma
Se Pastores de todo o Brasil estão se mobilizando contra a candidatura da Dilma
Se a cunhada de Lula, irmã de Marisa, não vota em Dilma

Se Collor, Sarney, Barbalho, Renam, Maluf, Chàvez, Fidel, Genoino, Erenice e Zé Dirceu votam em Dilma

ACORDA!!!
ANALISE BEM ANTES DE VOTAR!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

UMA CHANCE À REFLEXÃO


Como é até uma certa covardia debater com o Serra, vamos deixar frente a frente, no SEGUNDO TURNO, a Marina e a Dilma? Não custa nada adiar uma decisão tão importante e dar uma chance ao Brasil. Marina versus Dilma! Que tal duas mulheres em debate? Não se tem nada a perder com isso. Só a ganhar. Pense nisso! Até mesmo você, que vota na Dilma, pense nisso! Para que pressa numa coisa tão séria como o futuro do país? O Brasil merece esse SEGUNDO TURNO!      

domingo, 26 de setembro de 2010

DATA VENIA

No "julgamento" da aplicabilidade ou não da Lei da Ficha Limpa às eleições deste ano, o Supremo Tribunal Federal 


se tornou


porque, após 14 inexplicáveis horas de blá-blá-blá desnecessário, os verborreicos ministros DECIDIRAM... NÃO DECIDIR! É incrível, mas parece que a última instância do verborrágico judiciário brasileiro NÃO tem previsão regimental para os diversos casos de empate nas votações plenárias... Por Júpiter!  

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DESALIENAÇÃO PÓS-69

Prefiro estar sob o pior Estado Democrático de Direito a subviver sob uma Ditadura Sem Fim que tenha no governo, por exemplo, o burguesão posudo aí de baixo: 

domingo, 12 de setembro de 2010

ENTRE O DIREITO E A ABÓBORA OU QUE SERIA DO MUNDO SEM OS LOUCOS?

ENTRE O DIREITO E A ABÓBORA, O MALABARISTA

Comentário sobre Alfredo Augusto Becker

Alfredo Augusto Becker. Ainda me lembro da primeira vez que escutei esse nome. Foi no gabinete de um desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, lá no Recife. Um dos assessores era amigo meu, e eu costumava visitá-lo sempre que ia à capital pernambucana. Nosso assunto em comum: a literatura. Na verdade, mais do que propriamente a literatura de forma geral, o nosso assunto em comum era a poesia. Ele já tinha livros de poesia publicados e me incentivava a seguir o mesmo caminho. Inquestionavelmente, ele foi a pessoa mais decisiva na publicação do meu livro de poesias. Meu primeiro livro se chamava “Cemitério de deuses”, e foi nele que me enterrei como poeta (o trocadilho não era necessário, só que resolvi fazê-lo assim mesmo). Entretanto, existia algo a mais em comum entre eu e ele: nós detestávamos o ambiente jurídico, e não nos esforçávamos para deixar de fazer isso. A formalidade dos cumprimentos, a linguagem empolada, o ambiente vetusto dos tribunais e o jogo de interesses era algo que não se coadunava com o nosso mundo. Enquanto o universo do Direito era pobre por se limitar a discutir a manutenção da ordem social, na poesia todos os sonhos eram possíveis e dignos de ser sonhados. Com efeito, preferíamos Camões a Gomes Canotilho, Camus a Clóvis Bevilacqua e Rimbaud a Ruy Barbosa. Que me perdoe o falecido mestre Pinto Ferreira, mas ler Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa era e é mais importante. Pois bem, qual a relação de Becker com tudo isso? Afinal de contas, ele era um jurista de renome internacional, que, apesar de relativamente jovem, já possuía diversas obras importantes na área de Direito de Tributário e era citado por todos os tributaristas e por vários ministros do Supremo Tribunal Federal. É que, segundo o meu amigo poeta, Becker interrompeu a carreira bruscamente, abandonando o seu escritório e toda a atividade jurídica para se dedicar à filosofia e à literatura. Foi em pleno engarrafamento na Avenida Paulista, dentro de um automóvel de luxo, dirigido por um motorista uniformizado, que o irreverente jurista optou por trocar o Direito pela abóbora, e foi morar em uma pacata fazenda no interior de São Paulo. Antes disso, no entanto, ele escreveu um livro chamado “Carnaval tributário”, em que expôs com ironia machadiana as incongruências e os bastidores da política tributária e do Poder Judiciário brasileiro. Confesso que, ao ler essa obra de Becker, senti por um instante a vontade de conhecer melhor os caminhos da legislação tributária, mas, na tentativa vã de encontrar árvores e pássaros no Direito, terminei escolhendo o ramo da Ciência Jurídica que cuida do meio ambiente. Resumo da ópera: ainda cultivo a utopia de fazer do Direito a minha abóbora e pouco utilizei a edição velha do “Curso de direito tributário”, de Paulo de Barros Carvalho, que até hoje habita a minha estante.

Epígrafe

Faz tempo que tenho vontade de usar o texto abaixo como epígrafe em algum artigo ou capítulo de livro de minha autoria. Contudo, o ilustre doutrinador Celso Antônio Pachêco Fiorillo se adiantou a mim, e o fez no livro “Direito ambiental tributário”, que publicou em 2005 pela Editora Saraiva, em parceria com a professora Renata Marques Ferreira. Contudo, nesta semana um amigo me enviou esse texto pelo e-mail, e eu resolvei voltar a cogitar o seu uso em futuras publicações. Trata-se de um verdadeiro poema, escrito por um jurista com sensibilidade de poeta, que me deixa particularmente emocionado em razão de eu ter vivido – e, de certa forma, ainda viver - um conflito entre o Direito e outras atividades às quais eu gostaria de me dedicar. Eis o texto, retirado da obra “Carnaval tributário”:

Há falta de oxigênio e sol dentro do mundo jurídico.
O direito não amanhece.
Não chove.
Dentro do direito não transitam nuvens e nem sopram ventos.
As entidades do mundo jurídico não têm carne e nem temperatura.
Jamais foi escutado canto de pássaro dentro do Código Florestal
ou vislumbrado peixe no Código das Águas.
Da lei brotam artigos, parágrafos, alíneas, remissões.
Sequer uma flor ou ramo verde.
A vida do animal humano é muito curta
e eu só tenho uma.
Entre o direito e a abóbora
eu optei pela abóbora.

“Carnaval tributário”

Como se trata de uma obra mais profunda em termos de Direito Tributário e de Teoria Geral do Direito, é possível afirmar que Becker é, infelizmente, muito pouco lido na atualidade. Afinal de contas, o que mais vende são os livros direcionados para concursos públicos, que fazem com que o estudante mais decore do que aprenda. A despeito disso, o jurista conta com um grupo fiel de seguidores fervorosos, que justificam as novas edições e os altos preços dos seus livros nos sebos físicos e eletrônicos. Eis um pouco da verve desse genial e sagaz doutrinador:

"Em 1963 (três meses depois de ter lançado o meu livro Teoria Geral do Direito Tributário), o Supremo Tribunal Federal, em Tribunal Pleno, julgou, pela primeira vez, o problema da natureza dos “empréstimos compulsórios”: se eram “empréstimos” ou tributos (neste último caso, inconstitucionais) O único ministro que votou entendendo ser o “empréstimo compulsório” mera máscara para fraudar o contribuinte e considerando-o autêntico tributo, foi o Luiz Gallotti. Seu voto (vencido por 10 x 1) fundamentou-se no meu livro. A partir daquele julgamento, o tributo mascarado de empréstimo compulsório entrou para a Súmula do STF e nós todos “entramos pelo cano”.
Nos últimos anos, a quantidade e variedade de tributos mascarados de “empréstimos” é tão grande que formam um bloco carnavalesco: “Unidos da Vila Federal”. O Presidente da República e o seu Ministro da Fazenda são os “abre-alas”. O ritmo é dado pelo fêmur dos contribuintes, que também fornecem a pele para as cuícas. O Presidente e seus Ministros lançam ao público os confetes de nossos bolsos vazios e as serpentinas de nossas tripas. No Sambódromo conquistaram, por unanimidade, o prêmio: “Fraude contra o Contribuinte”.
A tributação irracional dos últimos anos conduziu os contribuintes (em especial os assalariados) a tal estado que, hoje, só lhes resta a tanga. (...)
Porém, se a estes contribuintes tributarem até mesmo a tanga, então, perdidas estarão a fé e a esperança. Infelizmente existem fundadas razões para que tal aconteça.
As leis do imposto de renda são alteradas – contínua e mensalmente – por outras leis, decretos-leis, portarias ministeriais, pareceres normativos e outros atos de órgãos governamentais. A proliferação dessas alterações é tão rápida e contínua que o Governo não se dá mais ao trabalho de consolidar tudo em novo Regulamento do Imposto de Renda, cuja sigla, hoje, é uma ironia: RIR.
Cada ano é ano de naufrágio fiscal. Os náufragos, só anos depois é que saberão que morreram afogados no mar dos sargaços das leis fiscais. Quando começarem as revisões das declarações de renda e os respectivos exames em sua escrituração fiscal. O auto de infração será o atestado de óbito ocorrido anos atrás.
Ministro do Planejamento: Vós – meu caro amigo Ministro da Fazenda – tendes o enternecimento muito fácil. Vós experimentais a necessidade de ser compreendido. É um erro em nossas funções! Esta brava gente, como vós dizeis, naturalmente nada compreendeu. Mas isto não tem importância. O essencial não é que eles compreendam, mas sim que eles se executem. Escutai! Esta é uma expressão que faz sentido. Não achais?
Ministro da Fazenda: Qual expressão?
Ministro do Planejamento: Executar-se! Ide, vós outros, executai-vos! Executai-vos! Hein! Que fórmula!
Ministro da Fazenda: Magnífica!
Ministro do Planejamento: Magnífica! Nela se encontra tudo! Primeiro a imagem da execução, que é uma imagem enternecedora e, depois, a idéia de que o executado colabora – na sua própria execução. E isto é a finalidade e a consolidação de todo o bom Governo!
Outro fenômeno contemporâneo é o da contração dos textos escritos e a substituição do Verbo por um Sinal. Um exemplo: a Súmula do Supremo Tribunal Federal substituiu as fundamentações doutrinárias. Substituiu até mesmo a citação dos textos legais aplicáveis ao caso. Por sua vez, o próprio texto da Súmula é substituído por um Signo: a cifra aritmética.

Desfecho

A propósito, o nome do meu amigo poeta é Majela Colares, e ele abandonou o Direito para se dedicar integralmente à literatura. Autor de vários livros de poemas, como “O soldador de palavras” (Ateliê Editorial) e “As cores do tempo” (Editora Calibán), Majela é apontado por críticos de renome nacional, a exemplo de Fábio Lucas, como um dos grandes nomes da poesia contemporânea. Ele fez a opção pela abóbora, porque sabia, desde o poema “Nosso tempo”, de Drummond, que as leis não bastam e que os lírios não nascem da lei.

Fonte: http://osliriosnaonascemdalei.blogspot.com/2010/07/entre-o-direito-e-abobora.html.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

...O PIAUÍ JÁ TEVE...

... um Ginásio de esportes chamado Verdão!!!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

COMEÇO DO FIM

"Fidel Castro diz que modelo econômico cubano não funciona mais!"

É claro que NUNCA funcionou, embora os ingênuos da Geração Pós69ista quiséssemos (alguns amantes de ditaduras ainda querem) essa merda pro Brasil. Mas quando mesmo os cubanos vão poder ter um simples blog sem autorização da Gerontocracia Iluminada?    

domingo, 5 de setembro de 2010

MARAVILHAS DO COTIDIANO CUBANO

CUATRO CENTÍMETROS DE TOLERANCIA
Yoani Sanchez


Ayer fui a matricular a mi hijo al preuniversitario y en lugar de un cartel de bienvenida me encontré una pizarra con el siguiente contenido:

Acerca del uniforme: Las hembras no usarán más de un par de aretes. Las camisas y blusas se usarán por dentro. No se les harán pinzas, recortes para ajustar al cuerpo o que queden por encima de la saya o pantalón. No sustraer los bolsillos. Las sayas deberán tener un largo de 4 centímetros por encima de las rótulas de las rodillas. No se permitirán sayas pélvicas, decoloradas o con marcas de planchado. Los pantalones deberán ajustarse a la altura de los zapatos. No se permiten pantalones pélvicos. Las hembras no usarán maquillaje. No se permiten pulsos, collares, cadenas ni anillos. Los atributos religiosos no podrán estar visibles. Los zapatos serán cerrados y las medias blancas y largas. No se portarán MP3, MP4, celulares. Los varones no usarán aretes, presillas ni piercing . Los cintos deberán ser sencillos y sin hebillas excéntricas, grandes o a la moda, estos deberán ser de color negro o carmelita.


Acerca del cabello: Los pelados, peinados y afeitados deben ser los correctos, eliminando toda excentricidad y modismos ajenos al uso del uniforme. No se permite en los varones: el pelo largo, pintado, pinchos largos, ni figuras en el cabello. Las hembras no usarán aretes colgantes. Las prendas a usar en el cabello deben ser: azul, blancas o negras. Estas tendrán un tamaño acorde. El cabello de los varones no debe exceder los 4 centímetros.

Ahora tengo la duda de si Teo va a entrar en la enseñanza media superior o en una unidad militar.

Fonte: clique, ao lado, no blog Abaixo a Ditadura Cubana!

sábado, 4 de setembro de 2010

CA(R)PAXO!

Na Receita Federal, segundo a própria autoridade, a violação de sigilo fiscal do contribuinte é COMUM. Que o diga o caseiro Francinildo... E a DilmALOPRAGEM ainda nem começou. Brasiiiiiiiiiiillllllllllllllllll!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A VELHA LADAINHA

Educação...
Saúde...
Segurança...

TODOS prometem esses "pilares da sociedade" e não é que os abestados acreditam? Sempre. Mas professor crer nessa lenga-lenga e continuar, com a licença do Lulla lá, na merda, aí já é idiotice demais! A não ser que nunca tenham ou não ministrem mais aulas, escanchados em governos ou em sindicatos, como os Joões de Deus da vida, o que dá na mesma. Aí é aguardar as próximas eleições, quando dirão que não tiveram tempo de fazer o que pretendiam por essas "espinhas dorsais do desenvolvimento" e pedirão mais quatro anos e depois mais quatro e... E haja pulha votando de novo Nelles e esperando esperando esperando o trem que... não vem... que não vem... que não vem... O pior é depois aguentar grevezinhas mixurucas e a antipática choradeira dos "mestres", que não têm culhões pra mandar essa canalha a PQP!

P.s. Quanto ganha mesmo um professor no Piauí, depois da "revolução educacional" wellintonmeideiriana?

sábado, 21 de agosto de 2010

QUE DUPLAS...

WD e Rejane Dias...
WM e Lílian Martins...
Ciro Nogueira e Iracema Portela...
Morais Souza Filho e Juliana Morais Souza... Aguenta, Fazenda Piauí!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

CEF NUNCA MAIS!

Após mais de 20 anos como cliente da Caixa Econômica Federal, minha paciência, e que paciência!, esgotou. É muito DESCASO com os clientes. Autoatendimento péssimo (quando as máquinas funcionam), servidores públicos relapsos, acesso do Riversidade horroroso (uma hora pra entrar e outra pra sair)... Aquilo NÃO tem jeito: privatização da CEF ainda que já tardia!

sábado, 14 de agosto de 2010

TERESINA, 1852 - 2010

Teresina faz, em 16 de Augusto, 158 anos. E já está, a pobre, recebendo como "homenagem" crônicas horrorosas, péssimos poemas, falsos carinhos. É muito maltrato nesta data, mais até do que lhe infligem no dia a dia o ano todo. Como se não bastasse aquele purgante ("Ei, você, me deixa tonto, zonzo...") que lhe ofertou o extinto Grupo Candeia...  

sábado, 7 de agosto de 2010

COMO É QUE É?

Os PeTralhas têm feito de TUDO para privatizar os Correios, que o Serra diz que vai estatizar... Pra completar o cardápio, tem a Marina, a santa, e tem o Plínio, o puro... Ainda bem que o TRE nos livrou da chatice da Lourdes Melo, embora ela ainda continue nos enchendo o saco com aqueles jornais que vende. E não compre não pra ver! Help me!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

UMA LÁSTIMA!

Foi cancelado o vestibular com 9.000 vagas para a Universidade Aberta por falta de estrutura nos polos de ensino a distância! E uma vergonha dessa, previsível porque o EaD é uma falácia que só serve como propaganda eleitoral, uma vergonha dessa, de derrubar governo, ocorre e parece que nada aconteceu. Viva o Novo Piauí para Todos!  

sexta-feira, 30 de julho de 2010

51!

Voltei, após algumas artemanhas, para abraçar o nosso Urso Hibernador pelos seus cinquentinha! E um. Adelante, Kruel!



Fonte: blog do m. de moura filho

sábado, 5 de junho de 2010

PROPAGANDA ENGANOSA NO SALIPI

O Salipi trouxe, sabe-se lá o motivo, para a Fazenda Piauí, um que não tem mais nada que dizer, Affonso Romano de Sant'anna, a não ser destilar o seu chatíssimo antivaguardismo atávico . Porém, me despertou mesmo a atençao a notícia da Revista Cult de que no Salão estaria presente o Poeta Mario Faustino. Fui vê-lo e ouvi-lo. Mas ele não estava lá. Que terá acontecido?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O MORRO DA CASA-GRANDE

Li a novela O Morro da Casa-Grande, de Dílson Lages Monteiro (Teresina, Nova Aliança, 2009) de um só fôlego, para pura fruição. Depois, reli-a e tresli-a, com olhar crítico. Trata-se, a meu ver, de uma novela em tom de crônica porque os personagens e os três núcleos tramáticos não ousam deixar, ou deixam apenas timidamente, a condição de RELATO para alçar-se à de NARRATIVA . É que uma narrativa, por mais descritiva (sim, há descrições de ações) que seja, resulta de uma CRISE no desenrolar normal dos eventos, tornando-se um NÓ a ser desatado, quer para os lados, em forma de novela, quer para a profundidade, em forma de romance.

O problema, se isso for um problema, é que em O Morro da Casa-Grande o relator (não me atrevo a chamá-lo de narrador) insiste em privilegiar mais a descritividade de um lugar (Barras-PI) num dado tempo (década de 1950) do que ariadnicamente puxar, até maiores consequências, os fios que saem dos três núcleos referidos (a derrubada da igreja-matriz, o sumiço e morte de Clemílson e a passagem, aliás excelente prosa poética, dos ciganos pela cidade). Isso só é feito timidamente, mais à maneira de um relator que de um autêntico narrador, com pequenas vantagens narrativas. Frente a frente com o goleiro, Dílson Lages perde o gol.

Questão de escolha. Entre uma novela mais densa ou até um romance, o autor optou por nos dar uma crônica de mais ou menos 130 páginas. Nada contra a crônica, que é um grande gênero, mas talvez a literatura brasileira de autores piauiense estivesse agora mais enriquecida se o vezo narrativo houvesse, em O Morro da Casa-Grande, predominado sobre a cronicidade. Não que não tenhamos ganhado: a novela é boa, bem escrita, e está acima da média do que vemos comumente aparecer aqui nesta terra de muito sol e, entra governo sai governo, sempre pobreza tanta. Mas...

Também há, penso eu, o desperdício de grandes personagens, dos quais o mais pobre é o próprio relator, um menino que só não chega a ser piegas porque o autor, ainda bem, o controla e não o deixa desandar para a nostalgia, que existe, porém é, graças a Deus, contida. Os coronéis Firmino e Custódio e o trabalhador Tonho são, por exemplo, personagens de grandeza potencial que aparecem, na novela, apenas como esboços. Ora, mesmo numa novela os personagens podem crescem verticalmente, como é exemplo palmar o Ulisses de Ulisses entre o Amor e a Morte, de O. G. Rêgo de Carvalho, um monumento da literatura brasileira. Nem se trata de uma sugestão de que a novela O Morro da Casa-Grande se converta no romance O Morro da Casa-Grande: não raro a emenda sai pior que o soneto.

Como o que faz de um texto um texto literário é, a rigor, a estilização da linguagem que, por isso, atrai para si mesma as atenções da recepção, desviando-as de outros elementos secundários, como o enredo, patente é que, em O Morro da Casa-Grande, Dílson Lages Monteiro nos brinda com uma linguagem enxuta, escorreita, precisa. É claro que me causa estranheza qualquer lugar, no caso Barras, em qualquer época, no caso a década de 50, desprovido de palavras e expressões interditadas, como gírias (não precisa exagerá-las) e palavrões (idem), a denunciar a onipresença, decerto IRREAL, de um formalismo lingüístico e de uma assepsia que, espera a literatura, não advenham de nenhum moralismo, com ela incompatível. No entanto, meu maior medo, ao saber que a trama, afinal pouco desenvolvida, se passava no interior do Piauí, foi o de termos ao fim e ao cabo mais uma obra caudatária de um regionalismo tacanho, com expressões regionais metidas a fórceps no texto, à Fontes Ibiapina. Isso NÃO ocorre em O Morro da Casa-Grande, que tem evidentes marcas regionais sem ser, meramente, regionalista.

Recomendo a leitura de O Morro da Casa-Grande e saúdo a boa estreia de Dílson Lages Monteiro na prosa de ficção. O Piauí, tão infelicitado por maus políticos, cada qual disputando quem é o pior, o Piauí também carece de bons ficcionistas. Você é bom, Dílson. Avante!

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Artigo publicado no jornal Diário do Povo do Piauí, Teresina, 13 abr 2010, p. 18.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

UM ESTUDO, ATÉ QUE ENFIM, NÃO MANIQUEISTA!

Refiro-me à dissertação de mestrado de Paulo Gutemberg que, por razões profissionais, tive o privilégio de ler inédita. Publicado, e tomara que ganhe título significativo, sem o costumeiro ranço acadêmico, o estudo de PG será, a meu ver, um DIVISOR DE ÁGUAS na nossa historiografia, em especial porque

a) DENUNCIA e ROMPE com o nefasto maniqueísmo que nos tem ideologicamente dominado, impedindo, ao pôr de um lado mocinhos sempre puros e infalíveis (índios, negros, pobres, homossexuais, mulheres, comunistas, guerrilheiros, etc) e do outro vilões sempre impuros e desumanos (colonizadores, brancos, fazendeiros, heterossexuias, capitalistas, militares, etc), de ver a realidade em sua riqueza e complexidade, sem as suas muito matizadas nuances;

b) DENUNCIA e ROMPE com o discurso (utilíssimo para as elites) vitimológico a que tanto recorremos para culpar os outros (o insensível governo central, o egoísmo das demais unidades da federação, o passado com tantos índios e negros e pobres massacrados, etc) pelos nossos nossos próprios vícios (o de abaixar a cabeça a qualquer poder central, por exemplo) e incompetências, e..., e ..., e...;

c) DENUNCIA e ROMPE com a saudade de um passado glorioso porque feito de indígenas e negros e que, por não o termos mais, pelo menos em seus termos tão idílico-paradisíacos (sem conflitos, como se isso fosse possível entre humanos), nos lançou, coitadinho da gente, no abismo nefando deste desigual agora. Ora, por que este nosso terrível agora não pode também explicar, ao reverso, um passado não tão fabuloso assim?

O estudo de PG põe o dedo na ferida desses discursos eivados de interesses nem sempre elevados, VENHA DE ONDE QUER QUE VENHA, ou seja, sem maniqueísmos redutores. E não se trata de denúncias vazias, mas fartamente documentadas, nem de discurso soberbamente unilateral, mas vigorosamente demonstrado. É claro que PG tem suas inclinações (políticas) para um extremo ou outro da realidade (todos temos!), porém não deixou de ver, como sói acontecer entre ideólogos mais que entre historiadores, que do vermelho ao violeta há BILHÕES de tonalidades no espectro. Isso, penso eu, não é pouca coisa numa historiografia que nem a piauiense, tão plena de verborragias.

Sim, há muito tempo um trabalho acadêmico não me encantava.          

domingo, 28 de fevereiro de 2010

MAIS UM CRIME DA DITADURA CUBANA!

Vejam a dor dessa mãe, vítimas, ela e o filho (que ousou pensar diferente das múmias Fidel e Raúl), da caquética ditadura cubana. Democracias não têm presos políticos!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

HAGIOGRAFIA FRACASSADA

O filmeco Lula, o filho do Brasil, foi um fracasso retumbante. É que as pessoas não são mais tão tolas a ponto de trocar o BBB10 por algo pior, muito pior. Que receba, pois, os aplausos (suspeitos) apenas dos devotos da seita política chamada PT. Viva a democracia!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

ARRUDA NO XADREZ!

E por que não mandam e$$e aí embaixo (o Inventor) lhe fazer companhia? O Brasil agradeceria!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

ADESIVO 2010

Não votei no cara,

nem voto na coroa!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

desAVENÇA

Como disse?
Falei que acabou.
Nunca, então, me amou?
Nunca.
Não podiam ter sido discretos?
Eu fui.
Ele, não.
Assassino, o senhor.
Adúltera, a senhora.
Tínhamos um pacto.
Que incluia não me expor ao rídiculo.
Eu não o fiz.
Ele, sim.
O senhor é um assassino.
A senhora, uma puta.
Precisava, ainda por cima, arrancar o pênis dele?
Ora, vá reclamar com Manelão.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

E O NOSSO CINE REX?

Club Rex? Por Júpiter!

Enquanto em Oeiras se reinaugura o seu cinema, em Teresina fizeram um protesto ParTidário contra a abertura provisória da rua que passa em frente ao Theatro 4 de Setembro, com um silêncio vergonhoso sobre o Cine Rex, ali nas barbas dos "artistas revoltados". Nem os governos dos PeTralhas lá e cá nem o do tucano aqui não estão nem aí para a sorte desse portentoso monumento cultural teresinense (CINE REX) que a qualquer hora vira uma loja, um templo da Universal, etc.
Por que não um cinema público a preços populares? A dinheirama entregue ao Frank Aguiar pelo companheiro-mor para jogar no lixo com um filmeco já seria uma boa ajuda.
E o joão Cláudio, onde está, que se irrita tanto com o fechamento transitório de uma rua e não verbera contra esse absurdo que é o Cine Rex fechado e à venda?
Que inveja de Oeiras...

domingo, 31 de janeiro de 2010

PREPOTÊNCIA

Já é fim de governo PeTralhista,  mas a arrogância dos "companheiros" está vivíssima. Que o diga o oficial de justiça que, ao tentar cumprir sua nada agradável obrigação, foi maltratado e xingado por um "prócer" do Partido do Mensalão. Imaginem se aqui fosse a Venezuela do caudilho Chávez... 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AGUENTA, TERRA QUERIDA, FILHA DO SOL DO EQUADOR!

A imprensa noticia que o capo Zé Dirceu, o chefão do Mensalão PeTralhista, vem ao Piauí para apoiar a candidatura das Sandálias Franciscanas ao governo (ih, gostaram...) da Fazenda. Cruz-credo!!!

domingo, 24 de janeiro de 2010

ADUFPI APARELHADA

Qualquer que seja o resultado da eleição do dia 28 próximo, a Adufpi dela sairá como uma mera sucursal ou do PCdoB/PT ou do reiThor. Lamentável!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

APARELHAMENTOS

Quem, como eu, tem recebido os emails de campanha das duas chapas que concorrem para a diretoria da Adufpi fica com a nítida impressão de que há duas gangues se digladiando. Lamentável!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

VOLTA AO BATENTE


foto: m. de moura filho
O Kenard Kruel tem que entender que o seu blogue é o mais importante e o mais visitado do Piauí. Então, não pode se dar o luxo de passar tanto tempo sem postar. Kenard, você não tem, ó Kruel, só seis leitores, como eu e o M. de Moura Filho!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

ÀS MOSCAS!

Depois que os PeTralhas lotaram os cinemas, de lenço na mão, para incensar o Grande Líder no melodrama mexicano Lula, o filho do Brasil, agora as salas estão vazias. Viva a democracia!

domingo, 10 de janeiro de 2010

CRÍTICA ABALIZADA

Diz a imprensa que José Sarney (aquele bigodudo que não caiu da presidência do Senado devido ao apoio dos PeTralhas) deu de presente ao Lulla lá o filme Ai que vida. E elle gostou! Crítica abalizada é isso aí...

domingo, 3 de janeiro de 2010

BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO!

2010 inicia com o velho problema: a bandidagem VIVA e solta. Os pseudoesquerdistas que se torçam e se retorçam, mas bandido bom é bandido morto. Isso mesmo. Com ou sem colarinho branco, BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO!