Vi Onde Está a Felicidade?, comédia romântica de Carlos Alberto Ricceli, o marido, com Bruna Lombardi, a esposa, no papel principal. O filme é fraquinho, mas, se não se tem nada para fazer, dá pra ver.
O problema é o Piauí, que entra à força na fita, num corte abrupto de Santiago de Compostela para a Serra da Capivara, com direito até a alguns segundos lastimáveis de João Cláudio Moreno, que ninguém merecia. É escancarado que esse apêndice da Serra da Capivara não estava no roteiro original e que, já terminado o filme, foi lá empurrado apenas para descolar uma grana do WM, assim como Frank Aguiar já o havia feito com WD. Perdeu a película, que deixou de findar na cena certa, em nome de, dizem, 500 mil reais, e não ganhou o Piauí, que adentra o enredo como um óbvio penetra, somente para fazer-se uma propagandazinha.
O pior de tudo é que um puxa-saco do governo escreveu no Diário do Povo que se Barcelona pôde, com Vick, Cristina, Barcelona, patrocinar Woody Allen, por que não pode o Piauí? Primeiro é que o diretor de Onde Está a Felicidade? não é Woody Allen e, segundo, Barcelona não aparece na marra no filme, depois de ele pronto. Haja bajulação!
Enquanto isso, a portentosa obra poética de Leonardo da Senhora das Dores Castello Branco jaz no limbo do esquecimento, sem nenhuma reedição. E nem se precisa de 500 mil pra reeditá-las... Eita, Fazenda Piauí difícil!!!
2 comentários:
Airton Sampaio, meu caro, vou mais longe. O grave problema do filmeco ai com certeza é o crítico(bajulador) que perdeu a oportunidade de não escrever nada. Trocar arte por nada, meu caro, é o cúmulo da burrice ou da bajulação. Vou demorar mais por aqui ainda, só volto quando estes ensaístas de plantão forem atirados nas águas barrentas do Parnaíba por ocasião do inverno e desde que não se transformem no cabeça-de-cuia em noite de lua cheia.
Poeta, o Cabeça de Cuia não merece se feito dessa matéria podre...
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