quinta-feira, 30 de outubro de 2008

SEM POLÊMICAS

Agora, concordo, com meu amigo Airton Sampaio, a Fazenda Piauí pulsa quando se toca em algumas feridas abertas no plano cultural/literário. Percebe-se nisso, ainda, os orgulhos feridos, "os roeres de corda" como diria Jonas Filipe (meu caçula) postos. E uma defesa sem sentido sobre o óbvio. Aliás o óbvio sempre foi chato, por isso eu o renego.

Usando a primeira pessoa, sem medo de nada mesmo, já apanhei na cara feito um condenado, quero defender, aqui, a liberdade de expressão na sua integralidade, independente de reações impulsivas parta de onde partir. Portanto publicar o e-mail de Chico Castro no meu blog foi uma opção minha, particular, sem ingerência de ninguém. E vai ser assim, não renego a liberdade de expessão em nenhuma hipótese, é ela que me faz viver intensamente.

Outra coisa, quando eu respondi o e-mail do Chico Castro e falei da minha decepção sobre a formatação do SALIPI nos anos que se seguiram o primeiro Língua Viva no qual participei como expositor, foi no sentido de que esta afirmação pudesse contribuir na mudança de rumo do mesmo, principalmente em abrir mais espaço para o autor piauiense, só isso. Não tenho nada no plano pessoal contra Cineas Santos, meu ex-professor nem contra os colegas Luiz Romero, meu amigo de profissão ao longo destes 28 anos de magistério, bem como, Wellington Soares (a quem devo favores, meu amigo, também) nem do Nilson Ferreira outro colega dileto. Mas o SALIPI precisa mudar de rumo, gostem ou não, ele precisa sair do clima de cursinho de escola privada e ir mais além.

Isso é opinião, pode ser acatada ou não, agora encerrar o debate por causa dos ícones, não é justo. Ainda bem que nunca pertenci a nenhum grupo de ativismo cultural de Teresina na década de 80. Mesmo porque sempre fui muito tímido e extremamente arredio. Por isso, que não me aproximei nem de grupo A ou B, fiquei na minha , e fiz muito bem por isso.

Portanto, mais uma vez, sou obrigado a concordar com meu amigo Airton Sampaio que diz que precisamos ficar adultos diante de algumas verdades, feridas abertas pela intransigência e pela degola. Não me preocupo muito, também, em participar de nada no plano cultural desta província, a prova disso é que me ausentei 25 anos dos embates culturais/políticos para me dedicar a carreira do magistério a praia que mais gosto de visitar. O resto fica para quem gosta de holofotes e acreditar que é o Dom Quixote da vez.

(Texto retirado do blog do Émerson, endereço ao lado)

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